Os aditivos alimentares têm sido usados desde há séculos devido ao seu papel essencial ao nível da segurança alimentar e das características sensoriais dos alimentos e bebidas. São substâncias que se adicionam intencionalmente aos alimentos com o propósito de desempenharem determinadas funções, tais como proteger de oxidações, dificultar o desenvolvimento de microrganismos, enriquecer em nutrientes, manter, modificar ou melhorar a aparência e o sabor, etc.
As características pretendidas para a bebida determinam a escolha dos aditivos a usar, tendo em conta as funções que cada aditivo desempenha. Poderá incluir reguladores de acidez, adoçantes não calóricos, corantes, conservantes, etc.
Nas bebidas refrescantes não alcoólicas, todos os aditivos utilizados têm um fim tecnológico, estando devidamente identificadas na rotulagem, na lista de ingredientes, as funções desempenhadas (regulador de acidez, antioxidante, etc.).
Os reguladores de acidez são usados pelo seu contributo sensorial, sobretudo para equilibrar o doce da bebida. Também ajudam, através da redução do pH, a prevenir o desenvolvimento de microrganismos susceptíveis de provocar intoxicações.
Os antioxidantes, evitando a oxidação, preservam a qualidade do sabor e do aroma e evitam a descoloração.
Os conservantes permitem prolongar a vida das bebidas, prevenindo o desenvolvimento de microrganismos, tais como leveduras, bolores ou bactérias.
Os corantes são usados para corrigir variações naturais na cor ou alterações desta que possam ocorrer durante o processo de fabrico ou armazenamento. Podem também ser usados para dar um aspecto mais atractivo a algumas bebidas.
As substâncias aromatizantes e os extractos vegetais (de cola, de lima-limão, etc.) são usados para dar sabor e gosto às bebidas.
Todos os aditivos usados foram previamente testados exaustivamente para garantir a sua segurança alimentar.
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