O setor está fortemente sensibilizado para a necessidade de conciliar o respeito pelo ambiente com as necessidades dos consumidores e da própria indústria.

A embalagem é um material essencial para qualquer atividade ligada ao setor alimentar, uma vez que permite garantir a qualidade e a integridade dos produtos e fazê-los chegar aos consumidores de uma forma segura e conveniente. Por isso, o setor tem vindo a tomar medidas no sentido de introduzir políticas de embalagem sustentáveis, que se refletem em sistemas eficazes para a redução do peso das embalagens e para a sua recuperação e reutilização. 

Para permitir a segurança alimentar, a funcionalidade e a conveniência, bem como para transmitir informação sobre o produto, a indústria utiliza embalagens de plástico (PET), de vidro, de metal e de cartão, adequadas ao contacto com os géneros alimentícios. 

Tanto o PET como o vidro, as latas e o cartão são totalmente recicláveis, razão que levou as empresas que compõem o setor a assumir a responsabilidade pelo destino dos resíduos das embalagens que usa (cerca de 0,03% do total dos resíduos produzidos em Portugal). Como parte integrante desse compromisso, o setor cogere e financia o sistema de recolha e reciclagem de resíduos de embalagens. 

Como resposta aos desafios ambientais que se colocam, o setor quis contribuir para a mudança de paradigma nos padrões de consumo. É por isso que continuamente busca materiais e tipos de embalagem mais eficientes, reduzindo significativamente a densidade e peso das mesmas e fomentando a sua reutilização. 

No presente, mais de 25% das embalagens usadas no setor das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas provêm de material reciclado. O objetivo é ultrapassar os 90%, sobretudo após se efetivar a implementação do Sistema de Depósito e Reembolso (SDR), do qual esta indústria é fundadora.