Produção nacional e emprego
O setor das bebidas refrescantes não alcoólicas detém um peso económico expressivo, em Portugal e na Europa. Quer ao nível do volume de negócios, número de empregados, entre outros indicadores, este setor apresenta números que são reveladores da sua importância no tecido económico.
Em Portugal, os associados da PROBEB - empresas que se dedicam à produção e comercialização de bebidas refrescantes não-alcoólicas – apresentam um volume de negócios superior a 475 milhões de euros, assegurando mais de 1.700 trabalhadores. Com um portfólio de marcas nacionais e internacionais que é vasto e diversificado, o sector representa cerca de 2,6% do volume de negócios da indústria agroalimentar (superando esse os 18 biliões de euros em 2021) no nosso país.
Os impactos desta atividade não se ficam por aqui: estima-se que as bebidas refrescantes não alcoólicas são responsáveis por gerar mais de 10.000 postos de trabalho indiretos. Nesta estimativa estão incluídos os impactos ao nível da restauração e retalho, os quais são igualmente expressivos.
Sendo um setor relevante na atividade económica nacional, com impactos mais expressivos do que aqueles meramente visíveis, importará uma especial atenção a todos os fatores que influenciam esta atividade. A PROBEB mantém uma estratégia atuante ao nível da sensibilização das entidades decisoras para as questões que influenciam a capacidade de atuação e desenvolvimento dos agentes económicos deste setor.
No que diz respeito a essas questões gerais, destacam-se a burocracia endémica do país, a demora do funcionamento da justiça, os obstáculos de acesso ao crédito e as dificuldades de acesso a fundos estruturais europeus. Além disso, a instabilidade fiscal e a competitividade fiscal com mercados vizinhos são outros dos fatores condicionantes, causando condicionamentos significativos à capacidade produtiva e de criação de emprego do setor.
Além disso, a PROBEB foca também a sua atuação noutros domínios desta indústria, como a promoção do acesso competitivo e transparente aos mercados de matérias-primas agrícolas, à energia e aos combustíveis, bem como o enquadramento legal das relações com o setor da grande distribuição. Estas são matérias mais específicas desta atividade económica, mas que exigem uma atuação determinada na regulação do mercado em prol de melhor servir os consumidores.