Economia e Competitividade

O setor das bebidas refrescantes não alcoólicas detém um peso económico expressivo, em Portugal e na Europa. Quer ao nível do volume de negócios, número de empregados, entre outros indicadores, este setor apresenta números que são reveladores da sua importância no tecido económico.

Em Portugal, o setor representado pela PROBEB - empresas que se dedicam à produção e comercialização de bebidas refrescantes não alcoólicas – apresenta um volume de negócios superior a 600 milhões de euros, assegurando mais de 10.000 postos de trabalho diretos e indiretos, incluindo os impactos ao nível da restauração e retalho.

 Com um portfólio de marcas nacionais e internacionais que é vasto e diversificado, o sector representa cerca de 2,7% do volume de negócios da indústria agroalimentar, representando esta os 22 mil milhões de euros em 2022 no nosso país.

Os impactos desta atividade não se ficam por aqui: As exportações representam 83,1 milhões de euros e o VAB deste sector é de 104 milhões de euros.

Sendo um setor relevante na atividade económica nacional, com impactos mais expressivos do que aqueles meramente visíveis, importará uma especial atenção a todos os fatores que influenciam esta atividade. A PROBEB mantém uma estratégia atuante ao nível da sensibilização das entidades decisoras para as questões que influenciam a capacidade de atuação e desenvolvimento dos agentes económicos deste setor.

No que diz respeito a essas questões gerais, destacam-se a burocracia endémica do país, a demora do funcionamento da justiça, os obstáculos de acesso ao crédito e as dificuldades de acesso a fundos estruturais europeus. Além disso, a instabilidade fiscal e a competitividade fiscal com mercados vizinhos são outros dos fatores condicionantes, causando condicionamentos significativos à capacidade produtiva e de criação de emprego do setor.

Além disso, a PROBEB foca também a sua atuação noutros domínios desta indústria, como a promoção do acesso competitivo e transparente aos mercados de matérias-primas agrícolas, à energia e aos combustíveis, bem como o enquadramento legal das relações com o setor da grande distribuição. Estas são matérias mais específicas desta atividade económica, mas que exigem uma atuação determinada na regulação do mercado em prol de melhor servir os consumidores.