Saúde

A PROBEB – Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas (PROBEB) assinou, em maio de 2019, no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), alinhado com a Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS), o compromisso sectorial de reformulação no qual se comprometeram, até 2022 (baseline 2018), com a redução de 10%, em média ponderada, do teor de açúcar, na categoria das bebidas refrescantes não alcoólicas.

Este compromisso foi monitorizado ao longo de 4 anos no âmbito de um Protocolo de Colaboração entre a Direção-Geral da Saúde (DGS), o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P. (INSA, I.P.), a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) e a empresa AC Nielsen Estudos de Mercado Unipessoal, Lda, para a monitorização da reformulação dos teores de sal, açúcar e ácidos gordos trans artificiais em certas categorias de produtos alimentares.

O relatório e a análise independente desta monitorização concluíram que:

• Em 4 anos, o setor representado pela PROBEB reduziu 1,24 gr de açúcar por cada 100 ml de produto

• Em 4 anos, a categoria Refrigerantes foi a que apresentou maior diminuição com uma redução de 20,8% de açúcar por 100 ml de produto, 10,8% acima da meta definida

Os resultados apresentados neste relatório permitem fazer uma avaliação muito positiva da ação do sector na reformulação dos refrigerantes com uma evolução muito significativa a ultrapassar a meta de 10 % prevista para 2022, tendo a categoria alcançado uma redução de quase 21% do teor açúcar, entre 2018 e 2022.

Os compromissos assumidos pela PROBEB no contexto da auto-regulação estão a ajudar o governo português a implementar a estratégia adoptada de redução e moderação do consumo de açúcar.

Já entre 2013 e 2020 a PROBEB tinha assumido (perante o Ministério da Saúde) e alcançado uma redução de 30,5% do teor calórico das bebidas refrescantes não alcoólicas.

O caminho percorrido pelo sector em Portugal tem demonstrado vontade e capacidade de contribuir proactivamente para a redução das calorias e dos açúcares na dieta dos portugueses.