O Presidente da FIPA – Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares, Jorge Henriques, defende em artigo do O Jornal Económico uma revisão do atual regime fiscal aplicado às bebidas açucaradas, que considera “injusto e desadequado face ao esforço de reformulação já concretizado pela indústria”.
“Este imposto discriminatório deve ser abolido. Não faz sentido continuar a penalizar produtos que já reduziram o seu teor de açúcar e que cumprem, ou até superam, as metas definidas pelas autoridades da Saúde”, afirmou Jorge Henriques ao Jornal Económico.
O Presidente da FIPA recorda que o setor reduziu voluntariamente o teor de açúcar das bebidas em mais de 20%, fruto de um compromisso firmado com o Ministério da Saúde e a Direção-Geral da Saúde, alcançando resultados “muito acima das metas acordadas”.
“A indústria tem sido parte ativa das soluções para uma alimentação mais equilibrada, investindo em reformulação, inovação e informação ao consumidor. A carga fiscal atual não reflete esse esforço e penaliza indiscriminadamente produtos reformulados e versões sem açúcar”, sublinha Jorge Henriques.
A PROBEB – Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas acompanha esta preocupação, reiterando que as políticas fiscais devem reconhecer o progresso real da indústria de refrigerantes, que tem investido de forma contínua na melhoria nutricional, na transparência e na oferta de opções diversificadas e equilibradas para os consumidores.
O artigo completo pode ser lido no site do Jornal Económico:
Indústria agroalimentar pede fim da “discriminação” das bebidas açucaradas e alcoólicas